Ensinamentos necessários para um equíbrio financeiro

Os Ensinamentos necessários para um equíbrio financeiro que a muito estavam ocultos aos olhos de muitos seres.

Ensinamentos básicos do livro:

Pague-se a você primeiro
Uma parte dos seus ganhos pertence exclusivamente a você.

Sete soluções para a falta de dinheiro:

1. Comece a fazer seu dinheiro crescer.
2. Controlem seus gastos.
3. Multipliquem seus rendimentos.
4. Proteja seu tesouro contra a perda.
5. Façam do lar um investimento lucrativo.
6. Assegurem uma renda para o futuro.
7. Aumente sua capacidade para ganhar.

 

POUPAR UM DECIMO DE SEUS GANHOS, PAGUE-SE A VOCE MESMO PRIMEIRO.

OS HOMENS DE AÇÃO SÃO FAVORECIDOS PELA DEUSA DA BOA SORTE

As cinco leis de ouro:

I. O ouro vem de bom grado e numa quantidade crescente para todo homem que separa não menos de um décimo de seus ganhos, a fim de criar um fundo para o seu futuro e o de sua própria família.

II. O ouro trabalha diligente e satisfatoriamente para o homem prudente que, possuindo-o, encontra para ele um emprego lucrativo, multiplicando-o como os flocos de algodão no campo.

III. O ouro busca a proteção do proprietário cauteloso que o investe de acordo  com os conselhos de homens mais experimentados em seu manuseio;

IV. O ouro foge do homem que o emprega em negócios ou propósitos com que não está familiarizado ou que não contam com a aprovação daqueles que sabem poupá-lo.

V. O ouro escapa ao homem que o força a ganhos impossíveis ou que dá ouvidos aos conselhos enganosos de trapaceiros e fraudadores ou que confia em sua própria inexperiência e desejos românticos na hora de investi-lo.

É MELHOR UMA PEQUENA CAUTELA DO QUE UM GRANDE REMORSO

Não temos condições de ficar sem uma proteção adequada.

Onde há determinação o caminho pode ser encontrado

As tabuinhas de argila da Babilônia:

Plano preciso que pode tirar qualquer cidadão dos embaraços de uma situação de dívida para uma situação de posses e auto-respeito.Esse plano inclui três propósitos que espero e desejo realizar:

1. O plano é a garantia de minha futura prosperidade.

Por isso, um décimo de tudo quanto eu ganhar será separado e guardado.

2. O plano deve permitir que eu sustente e vista minha família.

Cuidar adequadamente de uma família leal, confere auto-respeito ao coração de um homem e propicia força e determinação a seus propósitos.

Por isso, sete décimos de tudo quanto eu ganhar serão usados em nossa casa, na aquisição de roupas e comida, além de uma pequena parcela destinada aos prazeres e aos divertimentos. Mas, é absolutamente necessário que não se gastem mais do que sete décimos nessas coisas. O sucesso do plano depende disso.

Devo viver com essa parcela e nunca usar mais do que isso ou comprar o que esteja além desse limite.

3. O plano deve garantir que meus ganhos tenham condição de saldar todas as minhas dívidas.
Por isso, dois décimos de tudo que eu tiver ganhado serão divididos honrada e razoavelmente entre aqueles que confiaram em mim e a quem pedi emprestado.

Assim, em seu devido tempo, todas as minhas dívidas estarão certamente liquidadas.

Listar todos os cidadãos a quem pedi emprestado e a honesta soma de meus débitos.

Por isso visitei meus credores e expliquei-lhes que não tinha outros recursos para pagar-lhes senão minha capacidade para ganhar dinheiro, e que eu tencionava destinar dois décimos de tudo que ganhasse para a amortização das dívidas, honesta e periodicamente.

Não poderia desembolsar mais do que isso. Se fossem pacientes, com o tempo todas as minhas obrigações estariam integralmente resolvidas.
Um, que eu julgava ser o meu melhor amigo, injuriou-me amargamente, e me retirei sentindo-me realmente humilhado.

Outro, rogou que eu lhe pagasse primeiro, porque estava precisando de ajuda.

Outro, revelou-se um sujeito desagradável e garantiu que me poria em maus lençóis se eu não resolvesse logo a situação com ele.

Os demais tiveram a boa vontade de aceitar minha proposta.
Por isso estava mais determinado como nunca a resolver tudo aquilo, convencido de que é mais fácil acertar as dívidas do que evitá-las.

Ainda que não tivesse podido satisfazer integralmente as necessidades e os caprichos de alguns poucos credores, negociei imparcialmente todos até a  lua cheia.

Trabalhei arduamente, com a cabeça em paz. Minha família tem me apoiado na intenção de pagar a meus credores. Devido a nossa sábia determinação, ganhei durante a última lua, a soma de 19 moedas de prata.

Dividi-a de acordo com meu plano. Separei um décimo para guardar, dividi sete décimos com a família para o nosso sustento. Dois décimos, uniformemente divididos, foram destinados a meus credores.

Por isso, ao final de uma lua, meu endividamento foi reduzido a quase 4 moedas de prata, e já tenho quase duas moedas de prata guardadas que ninguém pode reivindicar.

Meu coração se acha mais leve, coisa que há muito não experimentava.De novo o plenilúnio.

Trabalhei duro, mas com pouco sucesso. Meus ganhos não foram além de 11 moedas de prata. Entretanto, minha família e eu continuamos fechados com o plano, ainda que não tenhamos comprado roupa alguma, limitando-nos, inclusive, a uma alimentação frugal.

Ainda dessa vez separei para guardar um décimo das 11 moedas e sete décimos para as despesas.Um louvou meu pagamento, ainda que pequeno.

Outro encolerizou-se, mas, quando viu que podia ficar sem sua parcela se não a aceitasse, concordou comigo. Os demais não fizeram restrições.Mais uma vez a lua cheia toma conta do ceu, e me sinto extremamente feliz.

Ganhei 42 moedas de prata. Esta lua compramos sandalias e roupas, de que estávamos necessitados. Além disso, fizemos boas ceias, acompanhadas inclusive de aves.

Paguei aos credores mais de oito moedas de prata. Dessa vez ninguém protestou.Grande é o plano, pois ele tem nos tirado do endividamento e propicia-nos a possibilidade de guardar o que nos pertence de direito. Já se passaram 3 luas cheias.

Em cada uma delas paguei a mim mesmo um décimo de tudo quanto consegui com o meu trabalho.

E durante esse mesmo tempo minha família e eu vivemos sempre com sete décimos adrede separados, ainda que às vêzes isso se tivesse mostrado mais difícil. E paguei regularmente a meus credores os dois décimos a eles destinados.

Minhas economias somam agora 21 moedas de prata. Isso faz que eu sinta a cabeça no lugar e me deixa orgulhoso por poder caminhar entre meus amigos.

Minha família cuida muito bem de nossa casa, se veste com decoro e elegância. Sentimo-nos felizes por estarmos juntos.

O plano é de um valor indizível. Além de ter feito de um ex-escravo um honrado cidadão.Na verdade, doze luas vieram e se foram. Acabo de pagar a última de minhas dívidas. Hoje é o dia em que minha família e meu agradecido ser comemoram com um grande banquete o fato de nossa determinação ter chegado a bom termo.

Aconteceram tantas coisas em minha última visita aos credores que ainda me lembrarei disso por muito tempo.

Um rogou-me que lhe perdoasse por suas palavras duras e disse que eu era, entre todos os demais, a pessoa que mais desejava para seu amigo.

O outro, não é assim tão mal, apesar de tudo, pois me disse: “Antes você era um pedaço de argila mole que todo mundo podia apertar e modelar, mas agora é uma peça de bronze capaz de enfrentar uma espada.

Se em algum momento precisar de ouro ou de prata, procure-me.”

E ele não é o único que me tem em alta conta. Muitos outros dirigem-se a mim com respeito. Minha família fita-me com um brilho nos olhos que me leva a ter confiança em mim mesmo.

Esse é o plano que me propiciou sucesso.

Ele me capacitou a pagar todas as minhas dívidas e conservar minha bolsa repleta de ouro e prata.

Recomendo-o a todos que desejam o êxito. Pois se fez com que um ex-escravo tivesse condição de pagar suas dívidas, não ajudaria qualquer outro ser humano que buscasse a independência?

E ainda continuo a utilizá-lo, pois estou convencido de que poderei estar entre os homens mais ricos do mundo.

Depoimento:
Ao Professor Franklin Caldwell
Responsável pela expedição científica britânica
A Hillah, Mesopotâmia
Caro Professor:

 

Se, em suas futuras escavações nas ruínas da Babilônia, encontrar o fantasma de um antigo habitante, um velho negociante de camelos chamado Dabasir, faça-me um favor.

Diga-lhe que, o que ele andou gravando nessas tabuinhas de argila, há tanto tempo, renderam-lhe os votos de gratidão de um casal de professores universitários aqui na Inglaterra.

Você provavelmente se lembra de minhas palavras na carta de outubro de 1934, quando lhe disse que a Sra. Shrewsbury e eu iríamos tentar pôr em prática o plano de Dabasir, ou seja, amortizando nossas dívidas e ao mesmo tempo guardando parte do dinheiro.

Você já deve ter adivinhado, ainda que tivéssemos nos limitado ao círculo de nossos amigos, nossas desesperadoras dificuldades.

Vínhamos há anos sendo espantosamente humilhados por um grupo de velhas dívidas e morríamos de preocupação com medo de que alguns credores pudessem armar um escândalo que nos forçaria a sair da universidade.

Nós pagávamos e pagávamos cada centavo que podíamos espremer de nossa renda, já por si muito aquém do suficiente para as nossas próprias despesas.

Por outro lado, éramos obrigados a fazer todas as nossas compras onde tivéssemos crédito em médio e longo prazos, sem termos condições, em vista disso, de reclamar contra os preços.

Isso evoluiu para um desses círculos viciosos em que as coisas, em vez de melhorar, pioram. Nossos esforços eram improfícuos. Não podíamos mudar para uma casa mais em conta, porque devíamos ao senhorio.

Não víamos luz alguma no fim do túnel.E de repente nos aparece esse seu conhecido, o velho negociante de camelos da Babilônia, com um plano inteiramente ajustado ao nosso caso, convidando-nos jovialmente a seguir o sistema que ele mesmo utilizou em seu próprio tempo.

Fizemos uma lista de todos os nossos débitos, saí com ela e mostrei-a a cada um de nossos credores.Expliquei-lhes como era humanamente impossível pagar-lhes do jeito que as coisas iam. Eles mesmos podiam perceber isso de imediato pelas quantias.

Ponderei que o único modo de pagar-lhes integralmente seria separar todo mês vinte por cento de minha renda e fazer um rateio entre os credores, o que me permitiria liquidar a dívida no mínimo dentro de dois anos.

E que nesse meio tempo criaríamos uma espécie de livro-razão e daríamos prioridade a eles em nossas compras.

Eles ficaram realmente satisfeitos. Nosso verdureiro, um velhinho esperto como o quê, interpretou a idéia de uma maneira que ajudou a convencer os demais:

“Se você pagar por tudo que compra e pagar apenas uma parte do que deve, será ainda melhor, pois você não vai liquidar seus débitos em menos de três anos.”

Finalmente formulei um acordo por escrito com o nome de todos, determinando que eles estariam proibidos de nos molestar enquanto os vinte por cento de nossa renda estivessem sendo pagos em dia.

Minha mulher e eu começamos então a criar um esquema que nos permitisse viver com setenta por cento. Estávamos resolvidos a poupar dez por cento. O pensamento da prata e até do ouro tilitando era realmente mais sedutor.

Essa mudança em nosso cotidiano era uma aventura. Divertíamo-nos com a idéia de viver confortavelmente com os setenta por cento restantes. Começamos com o aluguel e conseguimos uma bela redução.

Depois pusemos sob suspeita as marcas prediletas do que consumíamos, e foi uma gradável surpresa descobrir como frequentemente podemos comprar artigos de qualidade superior a um preço mais em conta.

Para encurtar a história, não foi nada difícil tomar essas resoluções. Levávamos o plano adiante com muita alegria ainda por cima.

Que alívio ter arrumado nossos negócios de tal modo que por muito tempo não fomos mais perseguidos pelas dívidas do passado.

Não devo deixar, entretanto, de contar-lhe sobre esses dez por cento que tínhamos resolvido poupar.

Conseguimos fazê-lo por algum tempo. Não ria antes da hora. Essa é a parte divertida. É realmente engraçado começar a acumular dinheiro que você não quer gastar. Há mais prazer em ver aumentar uma reserva de dinheiro supostamente excedente, do que poderia haver gastando-a.

Depois de ter poupado até onde achamos necessário, encontramos um emprego mais lucrativo para as nossas economias. Fizemos um investimento em que pudéssemos pagar esses dez por cento todo mês. Isso provou ser o aspecto mais satisfatório de nossas regeneração. É a primeira coisa que pagamos já descontada em folha.

Há uma grande sensação de segurança em saber que nosso investimento cresce de maneira estável. Enquanto isso, meus dias de aula tornaram-se mais bem remunerados, algo suficiente para nos sustentar daqui por diante.

Tudo isso a partir do mesmo velho cheque. Difícil de acreditar, mas absolutamente verdadeiro. Todas as nossas dívidas sendo gradualmente pagas e nossos investimentos crescendo ao mesmo tempo. Além disso vivíamos, financeiramente falando, muito melhor do que antes.

Quem acreditaria haver uma diferença de tal monta em termos de resultado, entre seguir um plano financeiro e simplesmente deixar-se levar pela corrente.

No final do próximo ano, quando todos os nossos velhos débitos já não existirão, teremos condição de aumentar o valor dos nossos investimentos, além de uma quantia extra para viajar.

Estamos determinados a nunca mais permitir que nossas despesas mensais ultrapassem setenta por cento de nossos vencimentos.

Agora você pode entender por que gostaríamos de estender nossos agradecimentos pessoais a esse velho cara cujo plano salvou-nos do que era o nosso “inferno na terra”.
Ele sabia. Ele passou por tudo isso. Ele queria beneficiar os outros a partir de suas próprias amargas experiências.

Foi por isso que levou tediosas horas gravando sua mensagem na argila.
Ele tinha uma mensagem verdadeira para companheiros no sofrimento, uma mensagem tão importante que depois de cinco mil anos ergueiu-se das ruínas da Babilônia, não menos verdadeira ou menos vital do que no dia em que foi enterrada.