ARTIGOS SOBRE A LEI DA ATRAÇÃO

 O que é lei da atração?

A expressão Lei da Atração, apesar de utilizada amplamente nos meios esotéricos (movimentos Nova Era e Novo Pensamento) possui várias definições. Algumas referências do início do século XX conceitualizavam a lei da atração como estando relacionada a estrutura física e ao desenvolvimento da matéria[1]. Um consenso mais moderno entre os pensadores do Novo Pensamento é que a Lei da Atração diz que os pensamentos das pessoas (tanto conscientes quanto inconscientes) ditam a realidade de suas vidas, estejam elas sabendo disso ou não. Essencialmente, "se você realmente quer alguma coisa e realmente acredita que é possível, você vai conseguí-la", mas colocar muita atenção e pensamento em algo que você não queira significa que você também vai receber esta coisa[2][3].

A atenção popular pela lei da atração atingiu seu pico após o lançamento do filme O Segredo. Depois do lançamento do filme, o livro Law of Attraction: The Basics of the Teachings of Abraham, por Ester Hicks e Jerry Hicks[4] entrou para a lista de Best Sellers do New York Times, chamando mais atenção e interesse a este tópico. Antes disso, o casal já estava neste campo desde a década de 1980. Em 2007, Oprah Winfrey começou uma série de entrevistas durante seu talk show sobre a lei da atração.

A lei da atração tem recebido críticas da comunidade científica[5]. O físico Ali Alousi, por exemplo, criticou como não-mensurável (e portanto não científico) bem como questionou a probabilidade que pensamentos possam afetar qualquer coisa fora da cabeça[2]. A Associated Press também escreveu que "alguns profissionais médicos sugerem que este pensamento pode levar a uma mentalidade de culpar-a-vítima, e ser realmente perigoso para pessoas que sofram de doenças sérias ou desordens mentais"[6].

Deve-se, portanto, ser cauteloso ao utilizar a lei da atração, pois, como já dito, não há evidências científicas que comprovem sua eficácia. Problemas de saúde, portanto, devem ser resolvidos por especialistas em medicina. Embora diversas estatísticas apontem que o pensamento, ou atitude mental positiva, de certa forma, influenciam na cura, sua utilização única para fins curativos deve ser evitada pois não há garantias do resultado, além disso, fazem a pessoa se sentir, como será visto mais adiante, a culpada pelo surgimento e desenvolvimento da doença, podendo assim, piorar o seu estado.

De qualquer forma, a lei da atração pode ser entendida como uma releitura atual do conceito de fé amplamente referido nos livros bíblicos do Novo Testamento, como por exemplo em Hebreus 11:1 "Ora a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem". Também há referências a esse processo metafísico proposto pela lei da atração em diversas religiões ou filosofias orientais.

Muitos proponentes modernos dizem que a Lei da atração tem suas raízes na Física Quântica, mas nenhum cientista ou publicação apoiou as supostas credenciais científicas desta teoria. De acordo com os proponentes desta lei, os pensamentos possuem uma energia que atrai energias semelhantes[2] Para controlar esta energia, os proponentes dizem que as pessoas devem praticar quatro coisas:

  1. Saber o que você quer.
  2. Pedir ao universo por ela.
  3. Sentir e se comportar como se o objeto de seu desejo está a caminho.
  4. Estar aberto para recebê-lo.

Pensar no que você não tem, dizem, manifesta-se em não ter, enquanto que se alguém adere a estes princípios e evita pensamentos "negativos", o Universo irá manifestar os desejos da pessoa.

Os cientistas criticam a falta de falseabilidade e testabilidade destas alegações. A evidência fornecida é normalmente anedótica e, por causa do da natureza de auto-seleção dos relatos positivos, assim como à natureza subjetiva de qualquer resultados, são muito suscetíveis a erros de interpretação como a "tendência à confirmação" e à "tendência à seleção"]. As referências a teorias científicas modernas também são criticadas. Apesar das ondas cerebrais terem um sinal elétrico, os princípios de física quântica não funcionam da forma que os proponentes da Lei da Atração descrevem-na[5].

O próprio uso do termo "lei" tem sido atacado. Os críticos afirmam que o uso do termo e as referências vagas à física quântica para conectar quaisquer feitos não explicados ou aparentemente impossíveis são as marcas que distinguem a pseudociência moderna. Os proponentes da Lei da Atração entretanto dizem que a natureza da 'lei' não é definida cientificamente, e a palavra 'lei' possui o mesmo peso de outras 'leis' não científicas de outras religiões, como a 'lei do carma' e os dez mandamentos.

Entretanto, uma experiência científica conduzida no metrô de Tóquio, mostrada no filme O Segredo, demonstrou que a força dos pensamentos de pessoas do público escolhidas aleatoriamente foi capaz de alterar a coloração e a consistência da água. A experiência comparou dois recipientes de água, sendo um deles submetido a pensamentos "positivos" e outro a pensamentos "negativos". Controvérsias na área da saúde

Os princípios da lei da atração também tem sido interpretados no campo da medicina e das doenças. Em 1990, Bernie Siegel (um professor assistente clínico de cirurgia em Yale) publicou um livro popular, Love, Medicine and Miracles (Amor, Medicina e Milagres), que alega que o tratamento das doenças era relacionado à imaginação, vontade e crenças das pessoas. Siegle afirmou que "amor" era a fonte da saúde e longevidade declarando que "se você quer ser imortal, ame alguém."[

A prescrição de Siegel tem sido rejeitada pela comunidade médica]. O crítico mai snotável é o neuroendocrionlogista e professor de Stanford Robert Sapolsky, que dedicou um capítulo inteiro em seu livro Why Zebras Don't Get Ulcers ("Por que zebras não desenvolvem úlceras") à crítica de Siegel. Sapolsky chama a idéia de Siegal como "bobagem benigna" mas é extremamente crítico ao que ele vê como culpar os pacientes pela ssuas doenças, baseado apenas em evidência anedótica questionável.Sapolsky resume sua crítica assim:

Onde os problemas se tornam sérios é onde Siegel concentra-se no ponto principal de seu livro. Não importa quantas vezes ele diga que ele não está tentando fazer as pessoas se sentirem culpadas, a premissa do livro é que (a) o câncer pode ser causado por fatores psicossociais na pessoa; (b) o câncer (ou qualquer outra doença, até onde se percebe) é curável se o paciente possui coragem, amor e espírito suficientes; (c) se o paciente não for curado, é por causa de quantias insuficientes destes traços admiráveis. Como já vimos, não é assim que funciona o câncer, e um médico simplesmente não pode dizer a pacientes sérios outra coisa

História

 Uma "lei da atração oculta", 1879

O New York Times foi o primeiro grande jornal a usar a expressão "Lei da Atração". A edição de 6 de abril de 1879 descreveu os vagões de trens da corrida do ouro do Colorado como "se movendo em obediência a alguma lei da atração oculta que sobrepuja todos obstáculos enquanto progridem em direção a seu destino"

 Uma "energia de atração" física, 1902

Desde 1902 podem ser encontradas referências a algo similar à lei da atração particularmente em discussões sobre a formação da matéria. John Ambrose Fleming, um engenheiro eletricista e físico da virada do século descreveu "toda manifestação completa, de qualquer tipo e em qualquer escala" como uma "irresistível energia de atração" que faz com que os objetos "aumentem em poder e definição de objetivo, até que o processo de crescimento seja completo e a forma madura surja como um fato realizado

 O Movimento Novo Pensamento, 1904 - 1907

Thomas Troward, que teve uma forte influência sobre o Movimento do Novo Pensamento, alegou que o pensamento precede a forma física, e que "a ação da Mente planta o núcleo que, se puder crescer sem interferência, eventualmente irá atrair para si todas as condições necessárias para sua manifestação em uma forma visível"

Em 1906, William Walker Atkinson (1862 - 1932) usou a frase em seu livro Movimento do Novo Pensamento Thought Vibration or the Law of Attraction in the Thought World. [18] No ano seguinte, Elizabeth Towne, editor do "The Nautilus Magazine, a Journal of New Thoght", publicou o livro de Bruce MacLelland Prosperity Through Thought Force ("Prosperidade pela Força do Pensamento"), em que ele resumiu o princípio: "Você é o que você pensa, não o que você pensa que é"[19] .

 A "Lei da Atração" na Teosofia, 1915 - 1919

A expressão "Lei da Atração" aparece nos escrito dos autores teosóficos Willian Quan Judge em 1915, e Annie Besant em 1919].

Dos anos 1950s a 2000

No meio do século XX, vários autores abordaram o tópico e idéias relacionadas em uma grande variedade de termos religiosos, ocultos e seculares, como "pensamento positivo", "ciência da mente", "cristianismo pragmático", "Novo Pensamento", "metafísica prática", "Ciência da Mente"/"Ciência Religiosa", e "Ciência Divina" Among the mid 20th century authors who used the term were Florence Scovel Shinn (1925), Sri K. Parvathi Kumar, (1942)[ and alice bayle (1942).

 A "lei da atração" no século XXI

Em 2006, o filme O Segredo, baseado na "Lei da Atração" foi lançado e deu origem a um livro com o mesmo título em 2007. O filme e o livro receberam ampla atenção da mídia, como o Saturday Night Live para o The Oprah Winfrey Show nos Estados Unidos[2]. No mesmo ano o livro de Hickses The Law of Attraction estava na lista dos mais vendidos do New York Times[27].

O sucesso do filme e vários livros levou a um aumento da cobertura da mídia. Oprah winfrey dedicou dois episódios de seu show à discussão do filme e a lei da atração[28]. Larry King também discutiu-o em seu show mas criticou-o por várias razões. Ele apontou o sofrimento no mundo e perguntou "se o Universo manifesta abundância a um mero pensamento, por que há tanta pobreza, fome e morte?"

Esta crítica é semelhante a outras de que a lei da atração só funciona por que a maioria das histórias citadas nos livros e filmes são sobre pessoas que vive em uma cultura que oferece alternativas que permitem à pessoa vencer as adversidades, o que não é verdade para grande parte do mundo[2]. Contudo é uma crítica errônea, pois o Unvierso manifesta a abundância por sentimentos. Pensar positivo não basta.

Em agosto de 2008, o livro de Esther e Jerry Hickses "Dinheiro e a Lei da Atração: Aprendendo a Atrair Saúde, Riqueza e Alegria" apareceu na lista de mais vendidos do New York Times[29].

 

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